domingo, novembro 22

Flecha

Andava eu, por volta das 12:45 a correr na Mata da Machada (é uma boa hora; como vou almoçar a casa da minha mãe, tomo lá banho e assim poupo no gás e na água), quando, ao subir uma íngreme picada, vislumbro um cão no topo da mesma, que impávido, me olha fixamente. Estava eu de atalaia a atingir o meio da subida quando vejo, em cima de bicicletas, o dono do cão e o seu presumível filho; mais descontraído, continuo a subida. O cão, sempre sem ladrar, começa a correr na minha direcção, aproveitando, como um bom entendido em tácticas de cavalaria, o declive a seu favor. Ao ver aquele canídeo de porte médio e pêlo castanho curto a investir na minha direcção, decido parar, mas o dono diz para eu estar à vontade, que ele não fazia mal. Então retomo a minha corrida e o cão mesmo a meu lado, depois de um tête-à-tête de um centésimo de segundo, dá-me uma dentada no braço. E que dentada. Eu solto um daqueles habituais e muito masculinos ais ao mesmo tempo que o dono me ignora e repreende o cão «Flecha, ai ai ai, estás a aparvalhar?!». Nunca fui de recear cães, sempre achei que tinha uma good vibe e que eles sentiam isso mesmo, então gostavam de mim. Agora a única coisa que tenho é o braço inchado e uma grande vontade de rever o cão e afagar-lhe o pêlo, talvez ter sexo com ele, fiquei mesmo com vontade de o conhecer melhor, deve ter uma personalidade interessante. Gosto mesmo de cães. Nham.

2 comentários:

Anónimo disse...

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Chigurh disse...

Melhor comentário de sempre neste blogue...