Que eu saiba, raras eram as mulheres que partiam para as serranias para meditar nestes e noutros mais graves assuntos. Eu pelo menos nunca ouvi falar de mulheres eremitas. Essa falta de afastamento, a incapacidade de se fartarem da sociedade não pode ser só atribuído à pérfida influência de sociedades com valores machistas ou masculinizados pois não; eu respondo dois pontos não.
O que eu quero dizer é que só pode estar geneticamente determinado que os homens passem mais tempo a moer a cabeça com inutilidades. Não há nada a fazer, estamos distraídos por uns momentos e começamos logo a pensar em regimens fascistas ou a cura para o cancro, ou como arranjar os carretos da bicicleta. Há uma teoria por desenvolver,na qual se venha a provar que, de facto, os homens morrem mais cedo porque ficam todos fodidos de anos e anos de que intensos trabalhos mentais. Por outro lado, em relação à parte física, toda a gente sabe ou intui que, se um homem for fazer queda livre, fá-lo [falo] meramente porque tem a vitória (uma gaja gira que conheceu há cerca de um mês numa festa da empresa) cá em baixo à sua espera, humedecendo as beiças tumefactas enquanto pensa, meu deus, se o Custódio salta assim daquele avião, imagino o que ele não fará comigo depois do jantar.
ui, vamos fazer figas pelo Custódio;
roarrrr!
1 comentário:
Muito bom pá...
Só tenho pena de já não falarmos destas merdas pessoalmente, rodeados pelo ruidinho da cidade ou das cabeças ocas.
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