terça-feira, janeiro 27

amigos do senhorio.

1- a minha entrada foi a 6766, o que significa que a marca de 666 já foi ultrapassada faz tempo e que a milésima marca da besta de 6666 também o foi. Ainda bem.
2-"...a atracção de ver uma rapariga com os pés nus é que parece, mormente se os pés forem bonitos e os tornozelos bem esculpidos, que estamos a adivinhar-lhe as restantes curvas do corpo; parece que estamos a sentir como é que a nossa língua e dedos iriam sentir a passagem na suave alva pele no lado do ventre, nas curvas e descurvas, nos ombros e pescoço e laterais dos seios. É como se, por momentos, a víssemos nua..."
3- "quanto mais se explica, menos se faz entender"
4- "os árabes vão muito a esta coisa de um sábio"... muito temos nós que aprender com os árabes. Oráculo, onde estás que te não vejo?
5- é preciso pensar assim: a moda, a evolução da moda, tipo alta costura e essas merdas assim, por mais repugnantes que possam parecer, têm muito a dever à invenção das calçadas e aos calceteiros. Senão, vejamos: com a invenção de um sistema de cobertura da bosta enlameada das ruas, deixou de haver necessidade de roupa domingueira, permitindo que mais preocupações fossem dadas à roupa que o cidadão CUmum usa no dia a dia, com gravatas, ceroulas e calças engomadíssimas.  A invenção e utilização de calçadas possibilitou o aparecimento de vários grupos sociais que se encontram dependentes da utilização de certa indumentária para o seu adequado reconhecimento: executivos, gajas boas e dreads, sendo que estes últimos ainda apresentam um resquício, nos bocais das calças,  da porcaria que devem ter sido as ruas d'então, em que a merda abundava. Tristes alturas devem ter sido. e ainda me falam da crise.

3 comentários:

Anónimo disse...

Bom texto, meu.
Agora tenho é de ter cuidado com as hienas aqui do blog que atacam em bloco sempre que eu comento mas isto é como andar na calçada lisboeta, há que evitar a merda no chão.

Bem-haja!

Homem da Fruta disse...

Como exposto no próprio título do blog, aqui tratamos de vacas. Mais especificamente ainda, para que não haja dúvidas: vamos a tudo e a todos. Pode não ter sido no maior grau de especificidade, mas deu para entender. Dessa forma, reservamo-nos ao direito de dizer o que bem nos apetecer acerca do que for. O único defeito neste sistema é o facto de haver posts de merda e outro geniais, ou seja, este post nem sempre é pautado pela excelência.
Vou agora para o ponto crucial deste comentário. O comentário anterior tem como objectivo suscitar uma resposta dos colaboradores do blog. Isso é nítido. Sendo um pedido tão desesperado, eu acedo ao pedido respondendo. ora aqui vai: quem não quer levar com as hienas ou pisar merda, não vai a África nem saia à rua. Se for a África, não se meta com as hienas. Se sair de casa, ande no alcatrão. Caso contrário, é bem provável encontrar algum desses obstáculos pelo caminho. Acho que não é preciso explorar mais a analogia, nem sequer explicá-la, mas pelos leitores faço tudo. Quem não quer que os seus comentários sejam comentados, não deixe comentários.
Bem, e com esta me despeço. Um comentário desnecessário, admito que sim, mas que ao menos serviu como catarse. Assim, já não será necessário voltar a explicar a razão dos metacomentários.

Goooood Niiiiightttttttt

Nada disse...

No fundo não é aos calceteiros, mas sim ao sistema minetário, ups, monetário.