sexta-feira, janeiro 9

e-Tyrannosaurus rex

Sempre que certa personagem, de bracinhos a fazer lembrar um dinossauro que se encontra no nosso imaginário, cujo principal objectivo de vida é recriar a Biblioteca de Alexandria sobre a vida das outras pessoas, fizesse forward a e-mails, deveria ser electrocutada com crescente voltagem. Ou então, na melhor das hipóteses, enfiava-se uma espécie de torno no seu orifício anal que dilatasse essa sua cavidade, sempre que a setinha do seu rato se encontrasse próxima da caixinha do SEND/ENVIAR do e-mail.
Desta forma, poderia ganhar uma certa repulsa ao acto e finalmente deixar essa tentativa vã de arranjar um gajo decente através deste meio. Assim um gajo, que não queira apenas foder de madrugada, quando os seus níveis de alcoolémia estão perto do ilegal, mantendo com dificuldade a semi-erecção durante a penetração. Um príncipe que realmente se preocupe com as suas bravatas, quimeras e deambulações no post-coitum, e não adormeça logo a seguir à ejaculação ao mesmo tempo que ressona que nem um porco. Um HOMEM que não tenha medo de enfrentar a dura realidade sóbrio, que não fuja a sete pés do seu covil...
Mas claro, isto sou eu a dizer…

1 comentário:

Homem da Fruta disse...

Já algum poeta escreveu algo semelhante? Quem me dera...

Só me vem à lembrança algo parecido... Adaptado ao contexto deste post, aqui vai:

No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada [Bis]

A toda a parte Chegam os vampiros
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas

São os mordomos Do universo todo
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei

Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

No chão do medo Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada

Se alguém se engana Com seu ar sisudo
E lhe franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada