domingo, setembro 28
Pérolas esquecidas...
sábado, setembro 27
sexta-feira, setembro 26
Jesus...
Cada vez mais, os jovens do mundo desistem da religião e embraçam outros sistemas de crença. Uns contentam-se com o ateísmo, para não se chatearem, outros com o satanismo, pois a adopção de um sistema antagónico ao vigente não quer dizer nada a não ser “ah e tal, eu já fui sacristão, mas o padre embebedava-se e molestava-me, com hóstias nos mamilos.
Outros deixam de acreditar por isto que vem a seguir.
Depois deste vídeo, todos vão ficar a cantarolar a sua melodia melacenta e, por consequência, adoptar Jesus como seu “amigo”. E não, não estou a falar do espanhol que veio agora de Erasmus, chamado Jesus, oriundo de Badajoz, e de ascendência cigana.
quinta-feira, setembro 25
Sobre o Satanismo
Outono
quarta-feira, setembro 24
Cem título.
"Pior que não ter nada para vestir é não ter uma mulher para despir" A.J.Jardim
terça-feira, setembro 23
Le Temps Detruit Tous (II)
Tudo tem estilo. O tecto falso está pintado a preto, com um complexo sistema de iluminação. As paredes são cinzentas, o balcão metálico. A casa de banho tem um sistema desafiante de entrada. Peças de design que encontram uma nova vida penduradas nas paredes. As mesas e as cadeiras, os talheres e as chávenas de café são delicadas e estilizadas. As pessoas que frequentam o café tem todas um sentido estético apurado. As roupas são bonitas, nota-se uma preocupação com a harmonia, mesmo que esta desafine com as caras decadentes. Nas más colunas de som passa o disco “La Revancha del Tango” dos Gotam Project. Toda a gente tem Mac's brancos ou cinzentos, todos mastigam o código binário e em raros momentos exibem sorrisos néscios para os monitores. As raras conversas parecem-me cheias de conteúdo, mas muito vazias em sentido. Curiosamente, também cirandam sobre o tema do design: “...o artista X, um grande amigo meu, foi à minha mostra e mostrou-se interessadissimo no projecto... ” ou então numa espécie de paradigma de regresso às origens, de encontro ao verdadeiro eu: “...Estou em trânsito para Barcelona. Pá, Preciso de tirar esta Lisboa decadente dos poros. Acabei de vir da Índia...”. As vidas são tão perfeitas e temos uma sensação falsa de intimidade. Enquanto folheio o jornal, o empregado Gay disponibiliza-se para atender o meu pedido. Recusando-me a ver a lista, distraidamente, peço uma sopa e uma água. A sopa é fria, gelada: um gaspacho de autor. Tento ingerir aquela mistela vermelha, mas parece-me que o meu esófogo se recusa a digerir esta merda de autor. Resta a água. Essa nunca nos trás surpresas....
Ir, hoje em dia, a um destes cafés na baixa é, mais ou menos, como encontrar uma ex-namorada e passar algum tempo com ela, por algum motivo que nos ultrapassa. Tentamos transmitir as nossas vidas cheios de estilo e de novidades, mas que por algum motivo falta conteúdo. E, no meia dessa frustração, acabamos por dourar as coisas como bonitas, como assépticas, mas no fundo, somos como betão cinzento escondido pelo tecto falso. Pequenas fortalezas emocionais que tapam todas as suas brechas e que se escoram no trivial e nas perguntas irritantes pelos amigos em comum ou pelas descrições das viagens para todos os lugares fantásticos que visitamos. Uma falsa sensação de uma intimidade, a falha em esconder a animosidade que ainda tentamos sentir. Esta mensagem pode ser sentida, mas aquela ponte que permitia o entendimento ruiu-se, exactamente no momento em que as nossas linhas imaginárias começaram a divergir. E, o resultado, é uma mistela que devido a algum saudosismo insistimos em tentar digerir, mas que não engana o estômago por muito tempo.
segunda-feira, setembro 22
Ainda sobre os jogos.
domingo, setembro 21
Delírio
quinta-feira, setembro 18
Le Temps Detruit Tout
Quando ontem, escondido, dizia cobardemente para um ilustre amigo matar uma vespa que tinha entrado na sala onde apreciávamos cerveja e uma vista para uma cooperativa de habitação para ex-retornados, apercebi-me que, o spray que serve para aniquilar aqueles repugnantes insectos alados, cheira melhor que o meu desodorizante.
Foda-se, o RAID, alegadamente, não deveria cheirar às entranhas de um cadáver putrefacto cuja carne gangrenou, enquanto está a ser devorada pelas larvas de uma qualquer mosca necrófaga cujo dorso apresenta uma miríade de cores, sendo estas dependentes do ângulo em que incidimos a nossa visão.
São tempos estranhos aqueles em que vivemos!
sexta-feira, setembro 12
segunda-feira, setembro 8
Carlos Cruz o Grande
Cruz, estou contigo, apoio-te neste preciso momento em que desejas estar no pc a ver pornografia infantil, mas não podes... apoio-te nesse teu mundo de privações, nesse teu talento desaproveitado, na aflição que sentes ao veres os menos dotados a tomarem o teu lugar. Pá, ainda és o melhor!
sábado, setembro 6
Paralímpicos de Beleza
É impressão minha ou as equipas de ginástica artística dos Jogos Paralímpicos apenas participam nestes jogos porque são as alunas mais feias dos ginásios? Excepto as russas, claro. A Rússia tem um território tão vasto que se pode dar ao luxo de mandar as ginastas mais bonitas da Sibéria, para servir de equipa B à equipa principal. Bom… a Ucrânia também pode enviar as filhas de vítimas de Chernobyl. Vá, as mais bonitas são as italianas… E as chinesas são todas iguais…
Vou reformular a minha questão anterior: será que as equipas de ginástica artística dos Jogos Paralímpicos são mesmo paralímpicas? Esta questão só me poderá ser respondida pela senhora que comenta esta categoria na RTP. Aquela senhora de voz nasalada, que parece que o prédio do Casino Estoril lhe está a obstruir as fossas nasais, e que parece ter um orgasmo semelhante à implosão do Estoril Sol quando uma ginasta faz merda.
Hmmm… Como gostava de lhe dar com uma maça na cabeça, enquanto faço um Cheng Fei- Yurchenko, complementado por um Kasamatsu, rematando com um Tsukahara em cheio na fronte. Como é bela a ginástica artística…
quarta-feira, setembro 3
Mudmen - PF
"stop making sense"
terça-feira, setembro 2
Sanidade Excessiva
segunda-feira, setembro 1
Humanete
A descentralização é global e verticalmente limitada, uma vez que a Sede delega funções às várias direcções, sendo que os Directores detêm grande parte do poder nas empresas. Esta limitação na descentralização é lógica, uma vez que, se houvesse uma total autonomia das empresas, ou seja, se o quadro de Directores das empresas detivesse o poder total, a Sede cessaria de existir, passando cada empresa a ser uma entidade independente.
A coordenação do trabalho assume uma configuração de Estandardização de Resultados. O Grupo propõe os objectivos mínimos em coordenação com as empresas, controlando os resultados das empresas duas vezes por ano. A autonomia na tomada de decisão e delineamento de métodos de trabalho é limitada, sendo também a Sede que controla e define as directrizes para o desempenho das funções.
A componente mais importante no Grupo é a linha hierárquica. Devido à relativa descentralização do Grupo resultante da sua estrutura, é necessário que haja uma linha hierárquica competente e qualificada. É a linha hierárquica que transporta a maior parte da informação e que detém a maior parte do poder nas empresas do Grupo. Desta forma, os quadros de Directores funcionam como representantes do topo estratégico em cada uma das empresas. Estes Gestores da linha hierárquica são escolhidos e nomeados pelo topo estratégico directamente, uma vez que o poder de tomada de decisão delegado nos mesmos lhes atribui grande peso em termos de complexidade e de responsabilidade do trabalho realizado.