quinta-feira, setembro 18

Le Temps Detruit Tout

Quando ontem, escondido, dizia cobardemente para um ilustre amigo matar uma vespa que tinha entrado na sala onde apreciávamos cerveja e uma vista para uma cooperativa de habitação para ex-retornados, apercebi-me que, o spray que serve para aniquilar aqueles repugnantes insectos alados, cheira melhor que o meu desodorizante.

Foda-se, o RAID, alegadamente, não deveria cheirar às entranhas de um cadáver putrefacto cuja carne gangrenou, enquanto está a ser devorada pelas larvas de uma qualquer mosca necrófaga cujo dorso apresenta uma miríade de cores, sendo estas dependentes do ângulo em que incidimos a nossa visão.

São tempos estranhos aqueles em que vivemos!

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